terça-feira, 7 de outubro de 2008

Messenger transmite fotos inéditas de Mercúrio



A nave especial americana Messenger transmitiu centenas de fotos de Mercúrio na terça-feira, depois de encerrar a segunda visita ao planeta mais próximo ao sol. As imagens devem mostrar aos cientistas paisagens do planeta nunca antes vistas. As informações são da CNN.
A Messenger, lançada em 2004, chegou a apenas 200 km de distância sobre o equador de Mercúrio ontem, no que foi o segundo dos três sobrevôos previstos antes que a nave entre na órbita de Mercúrio, por volta de 2011. A sonda já havia sobrevoado o planeta em 14 de janeiro e ainda voltará em setembro de 2009.
Em 1974 e 1975, outra nave americana, a Mariner 10, voou próximo a Mercúrio, mas o foco da Messenger é parte a do planeta que não foi vista antes.
Fotos tiradas durante a primeira passagem da nave, em janeiro, mostraram que as erupções vulcânicas produziram muitas das planícies de Mercúrio.
Segundo a Nasa, a Messenger tem o objetivo de se tornar a primeira nave espacial a entrar na órbita do planeta. Se isso acontecer, ela deve ajudar os cientistas a compreender a composição da superfície de Mercúrio recolhendo informações sobre o meio ambiente e a geoquímica do planeta.


Fotos:






Fotos mostraram os resultados das erupções vulcânicas do planeta
Fonte:noticias.terra

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Astrônomos podem estar procurando vida em lugares errados


Os astrônomos que buscam sistema solares que podem abrigar vida poderiam estar procurando em lugares errados, segundo um novo estudo que sugere que nosso Sol está longe de suas origens na galáxia.
Cientistas da Universidade de Washington (Seattle), da Universidade de Central Lancashire (Inglaterra) e da Universidade de McMaster (Ontário) fabricaram um modelo informático que simula o movimento das estrelas na Via Láctea durante mais de nove bilhões de anos.
A simulação, que levou 100.000 horas de computador, descobriu que as estrelas não permanecem na mesma órbita em torno do centro de uma galáxia, como se acreditava, e sim que migram do centro de seus braços em espiral ou, inclusive, mais longe.
Por isso, os astrônomos que consideram a posição de nosso Sol como um ponto de partida em sua busca por regiões da galáxia onde se acredita que existam elementos necessários para a vida devem ampliar sua busca.
"Existia esta suposição de que nossa posição e a galáxia eram estáticas, que uma estrela estava na mesma posição no disco galáctico que no momento em que se formou", explicou James Wadsley, da Universidade McMaster.
"Agora o panorama mudou um pouco ", acrescentou.
Em termos práticos, isso dificulta o trabalho de achar sistemas solares similares ao nosso porque a zona habitável é muito mais fluida e, inclusive, pode se estender até a "beirada da própria galáxia ", indicou Wadsley.
Estudos anteriores não conseguiram observar a migração das estrelas porque seus movimentos são muito sutis. Observando a galáxia durante mais de um bilhão de anos, estes movimentos e as forças por trás deles se tornaram mais evidentes.
A descoberta foi publicada na última edição da revista Astrophysical Journal Letters.


Fonte: noticias.yahoo

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

III observação astronomica do CVJA

No terceiro Sábado desse mês de Agosto, no dia 16/08, aconteceu a III Observação Astronômica do CVJA. O evento aconteceu na praça da rodoviária, na cidade de Limoeiro do Norte, onde como atração tivemos a observação do planeta Júpiter e o Eclipse Parcial da Lua. Alem disso teve apresentação de vídeo, falando dos planetas do sistema sola, e alguns explicando como acontece os eclipses. Aqui são algumas fotos do evento:


Para nós do CVJA o evento foi um sucesso, apesar de não ter participado tanta pessoa como no primeiro evento, mas isso foi bom, pois tínhamos como novidade um telescópio novo que construímos. Agradeço a todos que compareceram ao evento, e os convido a participar do próximo que será em Tabuleiro do Norte, em Setembro.

fonte: Clube Vale Jaguaribano de Astronomia (por Guilherme Weber)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Chuva de estrelas teve maior atividade na última madrugada


Na madrugada desta terça-feira, aconteceu a maior intensidade das Perseidas, uma chuva de estrelas que ocorre todos os anos durante o mês de Agosto. As Perseidas - assim chamadas por ter origem na constelação de Perseu - ocorrem quando a Terra passa pela poeira deixada pelo cometa Swift-Tuttle. Quando essa poeira entra em contato com a nossa atmosfera, ela queima formando raios brilhantes.
Na sua noite de maior atividade, a chuva foi vista com mais nitidez no hemisfério norte, mas pôde ser visualizada no Brasil entre às três e às cinco horas da última madrugada.
Quem quiser ver as Perseidas a partir do Brasil, ainda terá chances na madrugada desta quarta-feira.
As Perseidas deste ano ainda continuarão até o dia 19 deste mês.
Fonte:noticias.terra

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Toxina em Marte não inviabiliza vida, diz Nasa


A presença provável de perclorato, uma substância corrosiva encontrada nas amostras de solo marciano analisadas pelos instrumentos da sonda Phoenix, não exclui a existência de uma forma de vida em Marte, explicou, nesta terça-feira, o principal cientista da missão.
"O perclorato não destrói os materiais orgânicos em condições normais na Terra", declarou o responsável científico pela Phoenix, Peter Smith, da Universidade do Arizona (sudoeste), em uma teleconferência.
"Em si mesmo, o perclorato não é nem bom, nem ruim para a vida", acrescentou, destacando que algumas espécies de micróbios vivem da energia fornecida por esse oxidante muito solúvel na água.
Anteriormente, em nota divulgada na segunda-feira à noite, em sua página na Internet, a Nasa havia revelado a presença de perclorato, substância que, em seu estado natural, pode ser encontrada nas zonas muito áridas da Terra.
As primeiras análises de amostras do solo marciano com o instrumento Meca (Miscroscopy, Electroscopy and Conductivity Analyzer) da Phoenix não tinham revelado a presença dessa substância.
De acordo com os cientistas da missão, "as análises iniciais do Meca davam a entender que o solo marciano era muito similar ao da Terra, e análises feitas em seguida revelaram aspectos da química do solo de Marte diferentes dos do nosso planeta".
Nesta terça, porém, os mesmos cientistas insistiram no fato de que a descoberta de perclorato no solo marciano, que ainda deve ser confirmada, definitivamente, por outras análises, não compromete em nada o caráter habitável do Planeta Vermelho.
Fonte: noticias.terra

Americanos constroem "puxadinhos" astronômicos


Na pitoresca cidade costeira de Gloucester, Massachusetts, em Cape Ann, uma casa de madeira cinzenta se destaca das demais. Ela tem um grande domo branco montado no topo, dotado de uma porta deslizante que se abre para o céu, e abriga um poderoso telescópio. "Minha mulher conseguiu a vista do oceano que ela desejava, e eu minha vista do céu", disse o Dr. Mario Motta, 55 anos, cardiologista e entusiasta da astronomia, sobre a casa que eles construíram três anos atrás.
Em um momento no qual a astronomia amadora está se tornando cada vez mais popular, graças em parte à disponibilidade de equipamento de alta tecnologia como câmeras digitais que filtram a contaminação de imagens pela luz, Motta e sua mulher, Joyce, estão entre o grande número de norte-americanos que começaram a incorporar observatórios às suas casas, novas ou reformadas.
Os fabricantes dos domos para observatórios reportam alta em suas vendas para residências, e novas comunidades residenciais estão sendo desenvolvidas com a opção de incluir reservatórios em suas plantas.
"À medida que os norte-americanos da geração baby boom (os nascidos entre 1946 e 1964) e milionários do setor de tecnologia começam a se aposentar, eles procuram hobbies desafiadores como a astronomia, e dispõem de dinheiro suficiente para bancar a construção de observatórios pessoais", disse Richard Olson, presidente da Ash Manufacturing, de Plainfield, Illinois, que produz domos de aço para observatórios.
Seus clientes costumavam estar limitados a instituições acadêmicas e de pesquisa, mas nos últimos cinco anos, disse ele, há mais proprietários de residências fazendo encomendas, e hoje em dia 25% de suas vendas são destinadas a pessoas como Steve Cullen, 41 anos, vice-presidente sênior da Symantec que decidiu se aposentar e construir uma casa e um observatório em um terreno de 76 hectares em Rodeo, Novo México.
Cullen disse ter escolhido o local porque "ele oferece os céus mais escuros e o tempo mais claro para fotografia espacial que pode ser encontrado nos Estados Unidos". A maior parte dos telescópios sofisticados, hoje, permite o uso de câmeras digitais.
Ele estima um custo total de US$ 340 mil para o observatório, que ainda está em construção. Do montante, US$ 225 mil serão destinados à compra do telescópio, mas o seu observatório é um dos mais sofisticados.
Motta também fotografa o espaço profundo do observatório de sua casa, e posta suas imagens de galáxias distantes online, além de publicá-las em revistas de astronomia.
Ele mesmo construiu seu telescópio, que pesa bem mais de 450 kg, e seria complicado levá-lo para fora caso ele não dispusesse do observatório. E, como a maioria dos telescópios sofisticados, o dele precisa pelo menos de uma hora de cuidadosa calibragem caso seja movido.
"O motivo para que as pessoas não usam seus telescópios é que eles dão muito trabalho para transportar e montar", disse John Spack, 50 anos, um contador que montou um domo de observatório no telhado de sua casa em Chicago, que foi reformada no ano passado. "Agora, se desejo me levantar às três da manhã e observar alguma coisa, basta abrir o visor".
Como os observatórios de institutos de pesquisa e museus, a maioria dos domésticos agora estão equipados de computadores que controlam a rotação do domo de modo que o telescópio seja orientado na direção exata daquilo que o astrônomo deseja observar.
Assim que um ponto no espaço for fixado, o domo continua a girar lentamente de maneira a compensar a rotação da Terra, de modo que o objeto em observação não escape do campo.
"É completamente automatizado, de alta tecnologia", disse Spack, que estimou ter gasto pelo menos US$ 100 mil para construir e equipar seu observatório. Muitos observatórios domésticos também permitem que observadores remotos acompanhem aquilo que o telescópio estiver observando, de qualquer lugar em que disponham de uma conexão com a Internet.
Roy e Elise Furman, proprietários de uma empresa de software, observam o cosmos pelo telescópio do observatório de sua casa de férias em Portal, Arizona, tanto quando estão lá quanto de sua residência principal, em Filadélfia.
"Os céus de Filadélfia têm tanta contaminação de luz que nós ficávamos deprimidos quando tentávamos fazer astronomia", disse Elise Furman, 48 anos. Por isso, os dois compraram a casa em Portal, localizada a cerca de 15 km de Rodeo e parte de um condomínio chamado Arizona Sky Village, criado em 2003.
Metade das 15 casas em estilo regional dispõe de observatórios com domos, e há cinco outras casas equipadas com observatórios em construção. "Somos todos astrônomos amadores dedicados, e passamos o tempo no meio do nada observando o céu com nossos telescópios", disse Roy Furman, 57 anos.
Outros condomínios com a astronomia como tema incluem o Deerlick Astronomy Village, em Sharon, Geórgia, cerca de 160 km a leste de Atlanta, estabelecido em 2004, e o Chiefland Astronomy Village em Chiefland, na costa oeste da Flórida, que foi criado em 1985 como um local no qual astrônomos amadores podiam comprar ou alugar terras para acampar. Nos últimos cinco anos, diversas casas equipadas com domos de observação foram construídas no local.
Essas comunidades encorajam a construção de domos residenciais, mas em outros locais as pessoas "encontram problemas devido a restrições de zoneamento", disse Jerry Smith, presidente da Technical Innovations, produtora de domos em Maryland. A empresa foi criada em 1991, e inicialmente atendia universidades e agências do governo, mas desde 2002 consumidores individuais respondem por 60% de seus 1,4 mil domos vendidos.

Fonte: noticias.terra